quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Rapidinha: a incrívelmente internacional Caldeirada a la Asteróide

Uma moça filipina acabou de me telefonar, a mim, inveterado nabo culinário, para eu lhe dar a minha receita de caldeirada. Empregada como “made” numa casa de família chinesa toda a semana, quer cozinhar o meu prato esta noite para os seus patrões chineses... Meu Deus, é a minha coroa de glória!

Este é o único prato de minha invenção (é uma caldeirada sui generis...) e de facto consigo servi-lo para geral satisfação e aprovação dos raros convivas que já o provaram (eu sozinho em casa, por exemplo, como terapia no final dos dias mais acelerados, ou a minha cara metade e os meus miúdos quando de 3 em 3 meses estamos juntos!). Num famoso convivio tuga aqui em Singapura há uns meses, no Les Chameaux Bar, a minha caldeirada aguentou estoicamente o embate com uma feijoada maravilhosamente confeccionada por um casal de amigos aqui também desterrados e toda a malta gostou (venham de lá os comentários ao post, ó companheiros tugas de Singapura, sempre quero ver se andam a ler isto...).

Estou mesmo orgulhoso... Bem, orgulho à parte, não esqueci que ainda vos devo o relato das minhas andanças em Macau. Espero conseguir pôr-me em dia até ao final do fim de semana... Até porque para a semana volto a voar de encontro a mais um destino exótico!

A foto: a caldeirada à Singapurense em 2019, ainda vivinha da Silva.



8 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei à espera da receita da caldeirada que deve ser uma misturada incrível só aceitável para quem está longe da santa terrinha e, cheio de fominha, já engole tudo o que tenha um leve sabor pátrio. Coitados!

Sol disse...

O amigo Anonimo devia passar por ca e ver a bela trapalhada que fazem com uma imitacao muito pobre de Pasteis de Nata que se vendem (e com muito sucesso) nesta regiao. Isso, sim, e movivo para dizer "Coitados".

Quanto a atitude "simpatica" do Anonimo, nao faco comentarios... coitado...

Unknown disse...

Pois Portugal sempre nos proporciona uma variedade de "sabores" mui patrios, uns optimos, como uma certa caldeirada, outros intragaveis, como e o caso do anonimo.

Coitados nao somos, e fominha garanto-lhe que nao temos (a nao ser talvez por conterraneos um pouco mais dignos).

Anónimo disse...

Uma simples caldeirada e já está a criar confusão!

O tipico espirito português: sempre a dizer mal!!! não é prezado(a) anónimo?

Afinal qual é a receita?

Anónimo disse...

Desculpem, desculpem, caros "tugas" de Singapura. Tenho a certeza que se encontram lindamente alimentados... Continuo a pôr as minhas reservas à famosa caldeirada e podem crer que falo com eeeeeenoooorme conhecimento de causa. Quanto ao vosso sentido de humor, anda muito por baixo... Saudades da santa terrinha!!

Anónimo disse...

Meus amigos, digo-vos que a dita caldeirada é de fazer crescer água na boca. E digo isto com conhecimento total...

Anónimo disse...

Muita entropia para uma simples caldeirada!

Não se pode saber a receita?

Ou melhor... para tirar as dúvidas o autor de já tão famosa caldeirada por terras asiáticas, deveria presentear os amigos tugas em Portugal com a dita... excelente ideia,não?

Eu disse...

Passaram 14 anos, mas ao ler os comentários a este post no Asteróide ri-me muito. Até me emocionei um bocadinho... Acontece que o anónimo que, duvidando da minha caldeirada, foi zurzido pelos meus amigos singapurenses, tinha de facto enooorme conhecimento de causa. E boas razões para duvidar. O "anónimo" era a minha mãe. Mais tarde, em Portugal, a minha caldeirada (ainda hoje a única proeza culinária da qual me posso gabar...) foi devidamente "validada". A minha mãe já nos deixou. Mas sabe bem recordá-la assim, com um sorriso nos lábios.