sábado, 20 de outubro de 2012

Here comes the sun, Kenny Dalglish, let it be...





Foi assim ontem, em Liverpool. Apareceu o sol e eu pela primeira vez vi a cidade que estava no meu imaginário desde a infância.

Liverpool colheu a minha admiração (e imaginação) desde que me lembro, por muitas razões. Penso até que, quando comecei a tomar consciência que havia outros países parta além do nosso cantinho, Liverpool foi a primeira cidade estrangeira da qual soube o nome. Mesmo antes de Tuy ou Badajoz! O Liverpool FC era a minha equipe favorita logo a seguir ao Glorioso. Mais tarde, já nos anos oitenta, ser fã do Liverpool ajudou-me a sublimar o choque de ver o Kenny Dalglish e o Ian Rush a dar baile no Estádio da Luz. E enquanto criança nos anos setenta Liverpool soava (literalmente) a modernidade, graças ao seu imortal lado musical. Até os meus amigos do sexto andar, com as suas guitarras, teclas e albuns dos Genesis, evocavam Liverpool (apesar dos Genesis serem do Surrey...). Na adolescência foi o capitão Hornblower que não me deixou esquecer Liverpool e as suas docas, mesmo quando navegava em agitados oceanos longinquos.

Foram só duas horas, quase todas passadas numa reunião. Mas da janela do carro ainda disparei a fiel Canon aqui e ali. Continuo a não conhecer Liverpool, mas gostei do ar que respirei. Se o sol tivesse aparecido mais ao Dalglish em Liverpool talvez ele se tivesse dedicado mais à música e nos tivesse deixado o SLB em paz... Eu cá apeteceu-me tocar guitarra.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Terras altas



Escócia em Outubro. Traduzindo: frio, chuva e vento. Um brrrr total, mitigado por uns raiozinhos de sol hoje à tarde, suficientes para tirar uma fotos menos desmaiada do Usher em primeiro plano (incontornável "casa da música" aqui do burgo) e do castelo de Edinnburgo lá em cima. Não e consegue aquecer por fora, toca a aquecer por dentro. Nada como o whisky mais desconhecido, pomada fenomenal. Ou o projecto falhad de um whisky projetado para ter sabor a cerveja que acabou... como cerveja com sabor a whisky! A malta da destilaria não esperou o tempo suficiente pela coisa, desatou a emborcar cedo de mais e deu nisto. PS: e não me perguntem porque é que não consigo endireitar as garrafas porque não faço ideia...

domingo, 7 de outubro de 2012

Cinco anos de Asteróide com prenda de Cuba


Faz hoje cinco anos que o Asteróide 330 começou as suas órbitas, a 7 de Outubro de 2007 em Singapura. O mundo mudou desde então, e não propriamente para melhor. Esqueçamos isso (tristezas não pagam dívidas, infelizmente...) e comemoremos. Para os seguidores mais fieis como para os ocasionais, deixo como prenda comemorativa uma viagem fotográfica no tempo e no espaço. Mais propriamente quinze anos no passado, dez anos antes de o Asteróide ter nascido. Foram 265 horas e 45 minutos em Cuba entre Julho e Agosto de 1997, dando 24 boleias e cruzando-me com 78 personagens. Calcorrearam-se mais de dois mil quilómetros, 1800 conduzindo, 300 de autocarro e, no final, 3 km... caindo do céu. Ficam aqui as 277 fotos legendadas, com os cumprimentos do Asteróide.