sábado, 13 de fevereiro de 2016

Estar lá e não estar: uma semana no Bahrein

Foi assim: chegar de madrugada, enfiar-me num hotel e por aí ficar a semana toda. Bom, excepto uma noite de "jantar fora", com direito a dança tribal de casamento (mas sem mulheres...). Noutro hotel. Conferência? No hotel. Almoços e jantares? No hotel. Um passeio à mesquita ali ao pé? Não deu, porque o Asteróide andou empalamado a semana toda - de virose ou talvez da água de torneira que bebeu quando chegou meio estremunhado. Coisas de viajante cansado. Ah, já me esquecia: também vi uns bólides ao perto, como sempre acontece por estas paragens. E ouvi uns ruídos da noite (motores a acelerar - alguns príncipes jovens a armar aos cucos). E bebi umas cervejolas para ver se me curava, num dos muitos bares (do hotel). Comi num restaurante iraniano, matando saudades de uma passagem por Teerão que muito me impressionou o palato, há muitos anos. No hotel, claro. E fiquei a saber que os cigarros e o álcool triplicaram de preço esta semana no Bahrain. Crise oblige... Pronto. Uma semana no único bar da Arábia Saudita: o Bahrein. Via Istambul.



sábado, 23 de janeiro de 2016

Nils Holgerson em bebedeiras de branco.

Esta semana o Asteróide orbitou a Noruega, não a Suécia. Órbitas baixas, de carro, comboio e a pé, e não montado num ganso. Mas sentiu-se como o pequeno Nils inventado pela Selma Lagerlof, inundado pela magia que o rodeou. Uma magia branca, cristalizada e fria: -17ºC à chegada! Sem palavras, ficam algumas imagens.