A catedral de Colónia, o mais afamado ex-libris do burgo, continua gigantesca e imponente como sempre, tal como recordava de uma anterior visita muitos anos atrás. Desta vez tive tempo de calcorrear os arredores, metendo pela Minoriten Strasse em direção à cosmopolita Breite, uma via essencialmente pedonal cheia de comércio. Depois à esquerda pela Zeppelin Strasse, até à Neu-Markt, centro de onde irradiam as principais artérias de comércio. Retornando para Leste pela Schilder até à Hohe Strass e acompanhando esta de volta à catedral, mais não fiz do que pisar o que antigamente era a principal via romana desta cidade milenar. Para rematar, uns minutos à beira do Reno, ali mesmo por trás da catedral. Eu e mais uma multidão, espojando-se na relva ou coalhando as inúmeras esplanadas.
O título? Bem, o título resume a cidade: é mesmo aqui que os ossos dos três Reis Magos (ou pelo menos tidos como tal há mais de mil anos quando trouxeram tais relíquias de Milão) repousam, à sombra da catedral onde são guardados, num relicário preciosíssimo. As origens romanas da cidade e o facto de aqui se ter inventado a N.4711 (aka àgua-de-colónia, obviamente...) compõe o ramalhete. Deixo de lado a quinta associação mais habitual a Colónia (a sua destruição pelos bombardeamentos aliados de 1945), por ser triste. E o facto de o Petit do Benfica ter vindo jogar para o clube local (porque não cabe no título...). E pronto, estão vossas excelências servidos de mais uma lição expresso de turismo de aviário! Se quiserem saber mais, Google nisso... Ou comprem um guia de bolso como eu...
PS: em vez de uma foto da catedral vai esta da casa mãe do 4711. A catedral não cabe toda na foto e ainda não percebi como postar mais de uma foto no blog usando o email do iPad...