quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ser stkitts&nevisense

No início do mês, após preencher o IRS online, fiz a simulação da praxe para saber o que o meu Ministro das Finanças quer de mim. Numa fracção de segundo deu-me uma avassaladora vontade de ser um stkitts&nevisense. Naquela altura não soube dar um nome ao sentimento que me assolou. Mas depois de ler avidamente o anúncio que aqui partilho, ontem ao jantar no lounge da British Airways em Heathrow, percebi que o que me deu vontade mesmo naquele momento foi ser um stkitts&nevisense... Fiquei a saber que adquirida essa nacionalidade, munido de passaporte de St. Kitts & Nevis e tudo, deixo de pagar impostos. Nem sobre os rendimentos, nem sobre os ganhos de capital e muito mesmo imposto sucessório. Se lerem o recorte ficam a saber que nada disto é impossível: basta comprar uma casinha na pitoresca micro-nação caribenha pelo valor mínimo de 400,000 dólares. Ou oferecer de 250,000 a 450,000 dólares para caridade, conforme a dimensão da prole que trazemos comnosco. A partir daí acabou-se o assalto. Com o nosso novo passaporte, como stkitts&nevisense podemos entrar sem visto em 130 países, incluindo o nosso espaço Schengen e sitíos simpáticos como Singapura ou Hong Kong. Podemos passar a residir o tempo que quisermos na nossa nova pátria (eventualmente na nova casa de campo) e o Governo nunca mais vai conseguir fazer o TGV. Pronto.
Por outro lado... E se eu passar a acreditar que o dinheiro até é bem usado por cá? Por enquanto tenho dúvidas. Mas também ainda me faltam uns anitos para me decidir. Tantos quantos terão de passar até ter dinheiro para a minha nova villa no Caribe...

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