quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cochicho a la française

Na última noite cheguei pela meia-noite ao hotelzito perto do aeroporto de Toulouse onde pernoitei. Ou seja, onde fiz uma sestinha de quatro horas e meia antes de pôr os pés ao caminho para Bezier, a duas horas de carro hoje de manhã (não tenham demasiada pena de mim porque já estou no meu poiso habitual em Barajas, Madrid, o balcão das tapas - "entretapas" se llama... - no meio da zona J). Mas voltando ao cochicho: merece ficar para a posteridade aqui no Asteróide como simbolo de um dos meus lemas preferidos: as aparências iludem.
O cochicho esmagou-me à primeira vista. Depois de Marriots na Tailândia ou dos enormes quartos de Sheratons um pouco por toda a América (ou na Barra da Tijuca no Rio, hmmm...), passando pelo Hyatts de Singapura, eis-me enterrado no cu de judas em França no quarto de meio metro quadrado (bom, talvez um pouco mais...) que partilho aqui na foto. Nem cabide para as camisas, nem (claro) ferro de engomar, nem... Enfim. Duas mini liteiras onde um gajo grande teria de fazer equilibrismo sonambulo para dormir sem cair, uma sanita, duche e lavatório espetado no meio disto tudo, como podem ver.
Mas... Para o que eu precisava naquele momento de exaustão foi perfeito. Internet super rápida para sincronizar o meu lotus sem chatice nem códigos, um duche acanhado mas óptimo (nem sabem como isto é importante para um gajo que passa metade das noites em hóteis...) e, espectacularmente, duas fichas para carregar os gadjets na cabeceira (a mesma onde queremos o ipad para ler à noite e o blackberry para acordar de manhã), coisa raramente vista em qualquer hotel, por muito luxuoso que seja.
Foram quatro horas muito produtivas.

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