sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quatro e fim de um sonho

O Asteróide faz hoje quatro anos. Há exactamente 1461 dias e cerca de um milhão de milhas atrás publiquei aqui o primeiro post. E o segundo também, inaugurando a vocação do Asteróide como saltibanco com um mergulho no Mar do Sul da China.

A esmagadora maioria das rotas do Asteróide têm uma razão de ser. É a essa razão que dedico o post de hoje e a imagem que partilho. Sem a Euronavy o Asteróide não existiria (mas se existisse as fotos teriam ficado menos tremidas, nomeadamente as tiradas de taxi para o aeroporto, da janela do avião ou à pressa antes de entrar numa reunião...). É com orgulho imenso que faço parte desta família, mais ainda agora no fim. Um fim que me deixa muito triste. Mas não menos orgulhoso. Este quarto aniversário fica assim dedicado a todos os amigos e amigas na mais incrível empresa portuguesa que conheci, companheiros de uma aventura maravilhosa que acaba sem glória mas com muita honra. É muita a dor agora. E a minha não é nada comparada com a de outros. Mas não posso deixar passar este aniversário sem esta homenagem.

A aventura imensa que é esta empresa acabará em breve para todos nós, como grupo. Espero que possa continuar para cada um individualmente da melhor maneira possível. Todos nós somos diferentes como pessoas e como profissionais, para muito melhor, graças ao que passámos juntos. A Euronavy chega ao fim mas o "ser Euronavy" não.

Nenhum de nós que ficámos até ao fim deixou de sonhar. Até ao último segundo. Aconteceu simplesmente que não pudemos controlar as consequências de outros terem deixado de sonhar uns anos atrás... Só posso garantir uma coisa: enquanto o Asteróide existir o sonho da Euronavy será sempre lembrado.

3 comentários:

Carolina disse...

Então? O que se passa? Estou confusa, preciso de mais detalhes!!


Beijinhos e força aí amigo!

Carolina

Anónimo disse...

a vida vai continuar a brilhar para ti, que bem mereçes, não tenho dúvidas nenhumas. Deve ser duro como pai da cria, mas tu és o João. Rui

Eu disse...

Eu não fui o pai, Rui, só ama-seca... :-)