segunda-feira, 11 de julho de 2011

Também queremos um Futuro Negro para os nossos filhos!

Negro de petróleo, claro está... Embora continue a suspeitar da capacidade dos estados em viverem para lá da "maldição do petróleo" (Angola sendo o pior caso, Brasil correndo sérios riscos de se deixar inflacionar até ao estouro, e até a Noruega a viver à conta sem investir em infraestruturas), a verdade é que não consigo deixar de dar o benefício da dúvida ao Emir do Qatar. Aqui decerto ninguém se revoltará... Há um equilíbrio que se nota no ar, a riqueza é tanta e distribuída por tão poucos que verdadeiramente o incentivo para fazer barulho é muito reduzido. E se alguém acorda mal disposto e decide mandar um sms de protesto? Enterram-no logo debaixo de um milhão, o potencial organizador de manifs esquece o sms e compra um iPad novo para jogar o Settlers enquanto voa de férias para o Tahiti...

Venha um futuro negro! Se vier acompanhado de um Emir benigno...

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