segunda-feira, 13 de junho de 2011

Outono brasileiro





Depois do Rio de Janeiro seguiu-se o Rio Grande do Sul. Ir num dia e vir noutro... Sempre que se fazem estes raides pelo Brasil temos de nos munir de paciência extra. O stress é sempre abundante devido aos atrasos nos voos, ao tamanho dos aviões e dos aeroportos... Enfim, coisas de país grande.

Depois de muito correr para apanhar a ligação em Porto Alegre lá chegámos a Rio Grande. Aqui o stress acaba: o aeroporto é minusculo, acho que mais pequeno que a minha casa... Sai-se do teco-teco para a pista. Caminham-se vinte metros e entra-se no edifício. Dão-se mais cinco passos e sai-se pelo lado oposto. Estamos na rua. Ou antes, no parking deserto do aeroporto no meio de nenhures. Bom, não estava completamente deserto: lá estava a Fiat Dobló onde o nosso grupo de seis se espremeu a caminho do hotel.

Deixo-vos com mais umas fotos fugidias, incluindo a da vista do quarto, com as cores outonais desta altura do ano lá no sul do Brasi. As temperaturas desceram aos 6ºC durante a noite e abundavam as folhas caídas pelo chão. Um Brasil diferente!

Na viagem de regresso, quatro voos. A sinalética da casa de banho do restaurante onde jantei na véspera, em Cassino, perto de Rio Grande, foi premonitória: com tanta correria não houve tempo para escalas técnicas no wc! Foram dois voos de teco-teco até Porto Alegre (porque incluiu uma escala no meio dos pântanos para reabastecimento...), outro de Porto Alegre para Florianopólis e o final até ao Rio. Tudo por causa dos ciúmes que os Chilenos têm dos Islandeses! Agora também inventaram o seu próprio vulcão para implicar com a navegação aérea, pelo que o nosso plano de voo de regresso se esfumou... em cinzas. Vá lá, com cinco horas de atraso acabei por chegar ao Rio de Janeiro, mesmo a tempo de apanhar o TAP para casa três dias atrás. Viva o Verão e o Santo António!

Sem comentários: