sábado, 1 de dezembro de 2007

Casa!


Estou de volta. Apesar das inúmeras vezes que cheguei a Lisboa vindo de Norte, sobrevoando o rio em Belém, dando a volta ao largo da Costa da Caparica e reentrando na cidade com a ponte 25 de Abril aos meus pés, não me canso... Adoro a minha cidade. Adoro a luz, os cheiros, a familiaridade de tudo o que me rodeia. E adoro os meus com quem volto a estar, a rir, a partilhar este nosso espaço em comum.

Cheguei no dia 28 de Novembro, voando de Singapura para Lisboa via Frankfurt na Lufthansa, junto com dois Anjos da Guarda que muito contribuiram para que eu conseguisse chegar ao meu destino com toda a bagagem... Os meus amigos J. Vespa e A. Branca (acho que estes nomes lhes assentam bem, não sei porquê...), viajando em Executiva (eu raramente o faço apenas porque é contra a minha religião, claro) salvaram-me por duas vezes. Primeiro foi o J. no check in, juntando ao meu sorriso o seu cartão gold da Lufthansa de forma a convencer a senhora ao balcão a não me cobrar excesso de bagagem. Como saí de Singapura com uns maciços 48 Kg de tralha, provávelmente teria que hipotecar de novo a casa de Lisboa para pagar a conta! Mais tarde, já a bordo e esperando que o avião iniciasse a sua viagem, uma hospedeira estava sem eu saber a tentar mandar borda fora dois russos bêbados que foram proíbidos de voar dado o seu estado clínico, juntamente com a minha mala de cabine com 15 Kg de posses valiosas que erradamente alguém pensou pertencerem aos Russos! Eu já tinha mergulhado na música do meu iPod e estava literalmente a Leste quando a A. Branca me apareceu, agarrando a hospedeira que trazia a minha mala por um braço e perguntando-me se aquela era a minha mala. Pois que sim, claro, disse eu, é a minha mala! A hospedeira lá pediu desculpa e arrumou a dita cuja algures perto de mim. Só 12 horas depois, em Frankfurt, é que os meus amigos me disseram que viram a mala passar à frente deles, repararam na etiqueta e placaram a hospedeira antes da minha bagagem ser despejada do voo!

Mas tudo está bem quando acaba bem, o aeroporto da Portela estava sossegado, em Lisboa o sol tem brilhado (que saudades que eu tinha de ver um céu 100% azul!), a comida portuguesa continua excelente, enfim: viva Portugal!

2 comentários:

Anónimo disse...

Creio que te estas a esquecer aqui de uma cena importante que viveste tambem na noite desta viagem...
Lembraste quando estavas na companhia do J Vespa a comer o teu belo janta no Lounge dos que a religiao pertite que voem em "Business" e de repente vem uma ceba na MTV de uma gajo a fazer um "piercing" naquele sitio... e tu disseste...pronto isto estava tao bom, mas assim nao ha condicoes....hehehehehe

Quanto a expulsao da tua mala, houve varios factores a contribuir para a tua sorte...

Primeiro o caso de teres feito ocheck-in comigo e eu ter reconhecido a mala...depois o facto da A. Branca perceber mais de Alemao que eu e ter percebido porque razao a mala andava ali a passear a nossa frente...depois ainda o facto de elas terem recambiado os Russos pela nossa porta de acesso e nao epla de tras..se nao ja era...e ainda... o facto da hospedeira que estava a nossa frente ser super simpatica e ser Boliviana, o que a levou a dizer quando leu o nome inscrito na mala...-Nao Nao...isto ou e de um Portugues ou de um Brasiseliro...
E foi entao que tudo se desenrolou da melhor froma para os teus valioso 15 kilos de bagagem....PISGA-TE....
Amigo aquele abraco e vemo-nos de novo em Lisboa ( onde eu ja me apetecia estar ha muito em vez de continuar a testar os servico de Business da Lufthansa....)

Anónimo disse...

Coitado do seu anjo: não bastando ter-se arriscado a ser tido por um terrorista envolvido com 15 Kg do mais suspeito contrabando... tudo parece indicar que no final você se esqueceu do homem no avião onde ainda se encontra à espera de voltar a fazer escala em Lisboa...
Você não merece cara!