domingo, 25 de novembro de 2012

Atenas flash




As rotas do Asteróide são normalmente fugazes, tipo estrela cadente. Entra, faz o que tem de fazer, sai, e enquanto sai ou regressa ao aeroporto sempre se tiram umas fotos manhosas pela janela do carro ou do taxi. Foi assim em Atenas esta semana, para não escapar à regra. Pelo menos capturei a Acrópole (ao longe...) e mais uns cromos tremidos: o Templo de Zeus (aquelas colunas paguei-as com a molha a que tive que me submeter para tirar a foto...), o parlamento (mais famoso ultimamente que a Acrópole...), umas fotos enviesadas dos Estádios Olimpícos (o das primeiras olimpíadas modernas de 1896 e o de 2004). E mais umas quantas desfocadas para além de qualquer utilidade. Tudo isto graças à piedade de um colega local, que entre o jantar na pitoresca Kifissia a norte de Atenas e o regresso ao hotel perto do aeroporto fez o favor de dar um salto ao centro aqui com o tuga.

Por ter de percorrer uns cem quilómetros de carro até ao alvo que me levou à Grécia, no dia seguinte ao meu turismo nocturno, ainda deu para usufruir de um pedaço lindíssimo de costa recortada até Corinto. Uma das fotos partilha a vista para o estreito de Salamis, onde uma armada grega em inferioridade derrotou uma frota persa, começando uma reviravolta que acabaria por mandar o invasor Xerxes de volta à Pérsia. Uns 2500 anos antes do Asteróide por lá passar.


Impressões gregas, resumidissimas: a àgua do mar é azul turquesa, o solo é ocre (vistos do ar ao aterrar), Atenas está nova, limpa e bem tratadinha (pelo menos o centro turístico, a pitoresca Kifissia e as auto-estradas novíssimas. Não houve tempo para muito mais. Ah, e não são muito virados para o vinho: quando eu e um colega inglês sugerimos vinho para acompanhar o lauto jantar, veio branco...

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