sábado, 20 de outubro de 2012

Here comes the sun, Kenny Dalglish, let it be...





Foi assim ontem, em Liverpool. Apareceu o sol e eu pela primeira vez vi a cidade que estava no meu imaginário desde a infância.

Liverpool colheu a minha admiração (e imaginação) desde que me lembro, por muitas razões. Penso até que, quando comecei a tomar consciência que havia outros países parta além do nosso cantinho, Liverpool foi a primeira cidade estrangeira da qual soube o nome. Mesmo antes de Tuy ou Badajoz! O Liverpool FC era a minha equipe favorita logo a seguir ao Glorioso. Mais tarde, já nos anos oitenta, ser fã do Liverpool ajudou-me a sublimar o choque de ver o Kenny Dalglish e o Ian Rush a dar baile no Estádio da Luz. E enquanto criança nos anos setenta Liverpool soava (literalmente) a modernidade, graças ao seu imortal lado musical. Até os meus amigos do sexto andar, com as suas guitarras, teclas e albuns dos Genesis, evocavam Liverpool (apesar dos Genesis serem do Surrey...). Na adolescência foi o capitão Hornblower que não me deixou esquecer Liverpool e as suas docas, mesmo quando navegava em agitados oceanos longinquos.

Foram só duas horas, quase todas passadas numa reunião. Mas da janela do carro ainda disparei a fiel Canon aqui e ali. Continuo a não conhecer Liverpool, mas gostei do ar que respirei. Se o sol tivesse aparecido mais ao Dalglish em Liverpool talvez ele se tivesse dedicado mais à música e nos tivesse deixado o SLB em paz... Eu cá apeteceu-me tocar guitarra.

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