Aqui notransiberiano perdem-se restaurantes em todas as fronteiras. Perdemos o russo quando a órbita do nosso Comboio N.4 entrou na Mongólia. O novo restaurante, uma carruagem mongol agora introduzida a meio do comboio é a maravilha de que já ouviramos falar. Os interiores são todos revestidos a madeira entalhada. Mesas e bancos também feitos de madeira trabalhada. Nas paredes laterais, bustos dourados de veados. No tipo topo por onde entrámos suspende-se orgulhosamente armas tradicionais mongóis: o escudo, o famoso arco que disparavam a galope, espada e flechas. A meio da carruagem apresenta-se aquilo que parece um violino mongol de duas cordas. Uma delícia. E a comida não parece má também - mas o que importa: comidas há muitas, momentos destes não.
domingo, 6 de janeiro de 2019
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