Há muitos, muitos, anos passei uns meses de Verão magníficos para lá da Cortina de Ferro, quando era mesmo isso: de ferro ferrugento e difícil de transpor. Vivi esse período, nos anos 80, na maravilhosa (mas triste) Praga da então Checoslováquia. Já nessa altura, tanto para os Checos como para os camaradas Alemães Democratas que eu "invadi" num fim de semana relâmpago a Berlim Leste (uma história de muro para cá, muro para lá que talvez conte um dia destes), a Polónia era uma espécie de patinho feio do Leste Comunista. Portanto a minha primeira viagem à Polónia na semana passada foi com esse estereótipo bem presente: se a RDA e a Checoslováquia eram tão tristes, pobres e paradas no tempo naquela altura, como seria a Polónia??? Esta antecipação do País não melhorou em 1990, quando de volta a uma Berlim já de muro caído assisti à invasão de polacos com ar maltrapilho, a maior parte para jogar à vermelhinha nas strasses de Berlim Oeste.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Voltando ao Leste em Varsóvia
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8.12.08
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Polónia
sábado, 6 de dezembro de 2008
Fumar confortávelmente é em Zurique...
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6.12.08
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Suiça
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
O que não vi em Hamburgo
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25.9.08
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Alemanha
domingo, 7 de setembro de 2008
Sobre expats, foreign workers e Ferraris
De volta à Cidade do Leão e prestes a voar para o Vietname de novo. O silêncio ensurdecedor do Asteróide teria que ser quebrado, e parece-me adequado fazê-lo estando aqui em Singapura, que é uma espécie de segunda casa para mim. Tem sido estranho, por estar num hotel em vez de estar em minha casa...Mas foi óptimo revêr amigos, voltar a guiar nesta bem organizadinha Legolândia, apanhar a AYE de manhã direito a Tuas, visitar clientes, ler o Straits Times, ir ás compras na Orchard Road (por exemplo para me lambuzar de livros na épica livraria Kinokuniya no Takashimaya...). Aqui parece que o tempo estica: trabalha-se afanosamente, eu ao ritmo de dois fusos horários diferentes, a modos que trabalhando dois turnos, mas ainda sobra tempo para os pequenos prazeres.
Singapura vive estes dias sob o signo da Fórmula 1. Nota-se nas muitas obras barulhentas que ladeiam a Orchard e a zona do Marina Square e da Esplanade onde os bólides vão rugir já no dia 28 deste mês, pela primeira vez aqui. Também será a primeira corrida de Fórmula 1 que decorrerá à noite, na história da modalidade. As avenidas ao longo das quais se fará o percurso da corrida já estão em grande parte ladeadas com as familiares vedações que ainda recentemente vira no Mónaco, no rescaldo do último GP aí disputado. Já estarei em Lisboa por essa altura. Quanto aos Singapurianos, não parecem muito entusiasmados. Só os Ang Mo (os brancolas...) parecem mais interessados.
Os jornais e as rádios continuam a transmitir doses interessantes de acontecimentos locais. É o caso de vinte amigos de Singapura que foram passear de carro pela autoestrada Norte-Sul, que liga aqui o burgo a Kuala Lumpur ao longo de trezentos e tal quilómetros. Foram alvos de tentativas de abalroamento e um acabou mesmo por ser parado, levar um estalo, ficar a sangrar do nariz e sem a carteira... Mas que raio de notícia mais estúpida, dirão vocês! Acontece que os ladrões usaram um bruto Mercedes de alta cilindrada. E os tais amigos, na sua maioria, iam cada um montado num Ferrari! Enquanto lia este fait-divers a beber o meu expresso num Starbucks da Orchard, hoje de manhã, passaram por mim uns cinco minutos, três Lamborginis e dois Class S...
A mais recente polémica que tem invadido as notícias nas rádios e jornais nasceu com os planos para a criação de novos dormitórios para "foreign workers" num de muitos bairros de classe média aqui de Singapura. Vale a pena notar que existem aqui duas expressões para imigrantes: “foreign workers” e “expats” (esta última expressão é a abreviatura para “expatriates”). A distância entre ambas as expressões é de dois mundos, ou seja, a que vai do terceiro mundo ao primeiro mundo. Eu, por exemplo: fui um expat durante dois anos aqui em Singapura. O indiano que está a cozer dentro de um navio a soldar uma chapa é um “foreign worker”.
O “foreign worker” é um elemento completamente diferente e indesejado. São muito mais escuros (normalmente…) e vêm de sítios chamados Narayanganj, Tiruvadanai ou Mantanao… Mas sem eles a Lyon City pararia e morria! Quem arranjaria os jardins, morejaria nas obras, suaria nos estaleiros, limparia o lixo? Os "foreign workers" já ultrapassam os 700,000 aqui em Singapura, para uma população de singapurianos aí pelos 4,5 milhões! Em Portugal, a mesma proporção resultaria em quase dois milhões de "foreign workers"...
Singapura tem tido algum sucesso a esconder os dormitórios aí pelos pedaços de selva que ainda restam, ou nas zonas industriais. Conheço quem se tenha dedicado com ferocidade a este nicho de negócio, engavetando milhares de trabalhadores no mínimo espaço possível (mas cumprindo requisitos mínimos impostos pelo governo) e cobrando pelo alojamento e refeições às entidades empregadoras. Mas o espaço não estica, principalmente em Singapura, e zonas mais urbanas passaram a ter vizinhos diferentes do que estavam habituados. Apesar de estes não terem muito dinheiro para se mostrarem muito, nem tempo para além de dormir e descansar devidamente, são vistos a fazer aquilo que todos aqui faziam abundantemente à 50 anos e agora acham impossível de testemunhar: cuspir para o chão, mijar nas esquinas escuras, embebedarem-se na rua… E as famílias respeitáveis? O que acontecerá quando forem de fim-de-semana e deixarem para trás a “made” filipina? É mais que certo que algum bangladeshi acabará a conspurcar os lençóis de cetim do quarto do casal!
Mas sabem que mais: estes clamores locais, a malta com “medo”, e “pruridos olfactivos”, é tudo uma grande treta! Na realidade o que preocupa o pessoal é o bago, a massa, o pilim! É que nos últimos 2 anos a febre imobiliária tem sido total, os locais compraram apartamentos para vender passado meses com 50% de lucro e foram viver para cochichos sub-alugados em arrabaldes como Jurong para poderem alugar o seu apartamento num condomínio chic a Ang Mos como eu, recebendo fortunas em rendas que duplicam cada ano e meio! E o que acontece àquela magnífica casa de dois milhões de dólares singapurianos (cerca de um milhão de euros) se lhe espetarem com 3000 bangladeshis a 50 metros de distância? Passa a ser um pardieiro a evitar, que talvez alguém mais distraído compre por uns 800,000 dólares… É que apesar de qualquer comparação ser mera coincidência, os locais sentem um dormitório para "foreign workers" como em Portugal se sente a Quinta da Fonte!
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7.9.08
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Singapura
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Namoro em Porto Galinhas
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3.7.08
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Brasil,
Vida Selvagem
Tailândia? Malásia? Bali? Nããã...
Comporta, Portugal! Está cada vez melhor, assim como a praia do Carvalhal e a do Pêgo: um luxo! E como são boas as arrozadas que se comem para aquelas bandas! E mais não digo, não tenho tempo nem para dormir como deve de ser, quanto mais para blogar... Mas vou ainda hoje colocar uma imagem bonita captada em Porto Galinhas em Maio, só para o Asteróide não cair por falta de força centrifuga.
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3.7.08
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Portugal
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Uma rapidinha Catalã
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11.6.08
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Espanha
terça-feira, 27 de maio de 2008
Passando no Mónaco, mais rápido que um fórmula 1
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27.5.08
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Mónaco
segunda-feira, 26 de maio de 2008
De Copacabana para a Promenade des Anglais...
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26.5.08
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França
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Pairando sobre São Conrado, Rio de Janeiro
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23.5.08
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Brasil
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Maria Bonita no cimo da ladeira
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21.5.08
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Brasil
domingo, 18 de maio de 2008
José Augusto "Lampião", cordelista encartado
Apresento-vos José Augusto, apelidado de Lampião pela polícia (segundo o próprio fez mesmo muita maldade no passado...). Vale a pena relembrar que Lampião foi bandido famoso por estas bandas do Nordeste: ele e a sua garota, Maria Bonita, ambos mortos a tiro pela Polícia em 1938, estão para o Brasil como Bonnie & Clyde estão para a América.
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18.5.08
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Brasil
terça-feira, 13 de maio de 2008
Mais um quarto com uma vista...
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13.5.08
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Brasil
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Até parece que está sempre sol em Londres...
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8.5.08
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Inglaterra
Vem um gajo à terra para isto?
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8.5.08
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Portugal
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Na Coreia, maribando-me para o turismo...
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7.5.08
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Coreia
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Saigão 2008: é ver, é ver, não fica assim muito mais tempo!
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2.5.08
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Vietname
terça-feira, 22 de abril de 2008
Regresso à Cochinchina
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22.4.08
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Vietname
quinta-feira, 17 de abril de 2008
A gente da terra dos gerúndios
De facto “está faltando” relatar muita coisa sobre a minha foguetória passagem recente pelo Brasil, em duas semanas demasiado aceleradas entre final de Fevereiro e início de Março últimos. Foi uma semana no Rio, com base na Barra, e outra semana rodopiando por parte do país, com São Paulo a servir de dormitório e os seus aeroportos (usei os dois...) no papel de placa giratória. Dormir quatro horas em São Paulo entre o avião de regresso de Ipatinga, a Capital do Aço de Minas Gerais, e o pássaro que me levou no outro dia antes da alvorada para Camaçari, Bahia, não é propriamente fazer turismo... Ainda deu para passar de carro na Avenida Paulista há noite e nada mais. Do Estado de São Paulo acabei por conhecer, a 100 Km da grande cidade, a bucólica Quiririm, o maior contraste possível com a megapólis...
Como eventualmente já leram mais abaixo, estou em Singapura, agora como visitante apenas, mas sinto um certo remorso por ainda não ter declarado alto e bom som que SIM, é VERDADE, e só peca por defeito: o Rio de Janeiro é de facto a Cidade Maravilhosa! Que dizer do Rio? Vou guardar comentários para um post mais tarde, quando publicar no Picasa as fotos da cidade.
Ficam para já a estranheza desse país de uma força estonteante que é o Brasil, onde tudo é violento, ou belo, ou arrebatador, ou louco, ou uma mistura de tudo isto ao mesmo tempo. Este turbilhão é depois temperado pela exótica pitada do português falado já em conformidade com o Acordo Ortográfico que será assinado no ano de 2124... Quem se poderia lembrar de chamar a uma pen-drive USB de “chupa-cabra” se não os brasileiros?! E que dizer do “camelódromo”, que ao contrário do que possam pensar não é um sítio para corridas de camelos como no Dubai? No Brasil um “camelódromo” é um mercado de venda ambulante, sendo os vendedores itinerantes alcunhados de “camelos”.
O Brasil não consegue ser descrito, então por um falta de jeito como eu. Não sabendo como o descrever, vou dizendo que é o sítio onde por exemplo uma propaganda do Estado clama “O Candidato que Você Elegeu é Você Lá. Olho nele!”. Poxa vida... E que dizer das estatísticas? Dezassete assassinados por dia no Rio, quatro dos quais na Barra da Tijuca, supostamente um canto mais calmo, a 500 metros do meu hotel numa manhã em que devia estar a dar o mergulho das seis da manhã: bandidos mandaram granadas, abalroaram carro da polícia e finalmente foram feitos em picado, os quatro, a tiro de metralhadora. Outra estatística: uma média de dois moto-boys morrem diariamente no Rio (os moto-boy são os estafetas que compõem o sistema circulatório documental da cidade, porque correio não é fiável para os negócios). E as praias que nunca mais acabam, a praia omnipresente do Rio? Na realidade não se sabe bem o que é PRAIA antes de ter ido ao Rio... Tudo isto com um certo ar de familiaridade, como quando dei comigo, no único dia que parei para um chôp de fim de tarde na Praia do Pêpê, a cumprimentar um conhecido actor de novela que me foi apresentado enquanto passava de calção de banho e prancha debaixo do braço.
Para lá do Rio, nas minhas voltas, ficou a constatação que as línguas de raiz índia (Tupí-Guarani) se mantiveram fortíssimas na toponímia dos lugares. Estive em Quiririm e Caçapava no estado de São Paulo, em Camaçari na Bahia, em Ipatinga em Minas Gerais...
Bom, por hoje chega de Brasil... para lerem mais esperem que eu volte a ter tempo. Talvez em Maio, quando estiver de novo por aquelas bandas, desta vez apontado ao Recife. Entretanto já podem ver online um álbum de fotos da Bahia (desta vez pouco vi da Bahia, as fotos são de 2005 quando estive em Salvador) e outro de fotos à traição no Brasil desta última viagem: pessoas, animais e coisas apanhadas enquanto passava a correr...
Já com a consciência mais tranquila, deixarei agora o Asteróide subir para Norte, até ao Vietname que desta vez vou conhecer em maior extensão durante a próxima semana. Depois, uma saltada mais a Oriente, o meu recorde em teremos de deslocação para Leste: a Coreia. Não prometo quando voltarei a dar notícias!
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17.4.08
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Brasil
Crime, crime, crime: o caso do terrível chihuahua malaio
Enquanto a crónica das escaldantes noites de Singapura (dark side...) se faz esperar, acho adequado mitigar-lhes a impaciência (já que tenho estado aqui por Singapura desde a última semana, de passagem) com um parente, embora pobre, do sexo: CRIME!
É assim que vos apresento o criminoso Liu Liangwu, que escapou por um triz a ser engavetado por 12 meses por ter sido apanhado a entrar na República de Singapura com uma arma proibida, na fronteira rodoviária com a Malásia. Safou-se pagando uma multa de 10,000 SGD (cerca de 4650 EUR ao câmbio de hoje), o que eu acho uma prova da doçura com que Singapura trata este tipo de empedernido facínora. Na imagem acima exponho-vos o Criminoso e a Arma do Crime (um Chihuaha de aspecto nitidamente letal, capaz de provocar uma mortandade na população local de pitons, iguanas ou coreanos por atentado à digestão).
À parte o Caso do Vil Chihuahua de Johor Bahru, ali do outro lado da ponte (de lá só vem desgraça, desde que o Sultão de Johor se aliou aos Holandeses para correr com os portugueses de Malaca) ficam as 10 acusações de maus tratos que recaem sobre uma senhora local. A pobre senhora está em risco de pagar 1500.00 SGD (700 EUR) de multa por ter repetidamente esmurrado, puxado os cabelos e dado com a colher de pau à sua empregada indonésia.
De resto, crime à parte, a vida é boa aqui em Singapura (excepto para mim, que trabalho como um cão – mas com gosto - deixando o Asteróide à deriva). Os preços de compra e aluguer de casas começam finalmente a travar a subida. Chegado o fim do prazo de entrega do IRS só 15% ainda não entregaram a declaração (ainda o podem fazer na net, como já fizeram cerca de um milhão de contribuintes, de um total de 1,5 milhões de pagantes). O Cristiano Ronaldo aparece todos os dias em pelo menos um jornal. O Singapore Flyer, a maior roda gigante panorâmica do mundo (165 metros de diâmetro deu finalmente a sua volta inaugural para fazer inveja ao London Eye. Os indonésios aqui do lado são gozados por um Presidente da Câmara estar a ameaçar uma dançarina-cantora de dangdut com uma proibição de actuar se não aceitar tornar o seu espectáculo menos sexy. “Jovens do sexo masculino disseram-me que ficavam sexualmente excitados quando vêem Dewi Persik actuar”, acusou uma líder religiosa indonésia, o que levou Dada Rosada (!) o Presidente da Câmara de Bandung, a proferir que “o que desperta o apetite sexual não é arte...”. Alamah! Fiquei com vontade de apanhar o ferry para Java...
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17.4.08
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Singapura
segunda-feira, 31 de março de 2008
Último da espécie?
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31.3.08
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quarta-feira, 12 de março de 2008
Crónicas do Rio: porque se come um bom rodízio em Singapura
Não custa pensar que há 508 anos atrás um qualquer obscuro grumete da frota de Cabral, depois de escala retemperadora nas terras de Vera Cruz, se tenha feito à vida em Calecute para mais tarde chegar a Malaca pela mão de Afonso de Albuquerque. Não deixa de ser plausível também que o mesmo moço possa ter acabado por desaguar nos pântanos da Singapura de então, caso se tivesse deixado aprisionar por algum nefasto pirata javanês do Estreito. Terá sido, o dito grumete, o primeiro ser humano a fazer a rota Brasil-Singapura! Não custará portanto muito fazê-los acreditar que, passados vários séculos de evolução dos meios de transporte, um empreendedor Singapurense tenha decidido tirar um ano sabático para viajar pelo mundo nos anos 90. O Mr. T. (chamemos-lhe assim...) acabou por passar pelo Rio de Janeiro e, encantado por aquelas paragens, por ali ficou uns tempos. Um modelo de negócio particularmente inovador (para ele) chamou-lhe a atenção: o rodízio brasileiro, em particular aquele que via diariamente ser principescamente servido na churrascaria do Copacabana Palace. Homem de meter a mão na massa, arranjou trabalho a servir à mesa nessa mesma casa, anotando cuidadosamente todos os detalhes de um filão que contava poder reproduzir em Singapura. Até o dia em que foi apanhado...
Aconteceu quando Mr. T. foi visto por um colega recolhendo ao lar após uma jornada de árduo trabalho... num quarto do Copacabana Palace, o mais caro hotel do Rio! Informado, o gerente da churrascaria não descansou enquanto não se sentou com Mr. T. para pôr tudo em “pratos limpos”. Dessa conversa saiu algo que ainda hoje eu e os meus amigos Tugas em Singapura podemos usufruir: as várias churrascarias brasileiras de nível entre o aceitável e o bom que pululam na Lyon City. De facto Mr. T. regressou a Singapura para fundar a churrascaria “Brasil” da 6th Avenue e com ele trouxe uma selecção brasileira de excelentes funcionários brazucas, cedidos pelo novo sócio de Mr. T: o gerente do Copacabana. Foi o começo da saga. O primeiro assador-mor, tio dos meus amigos Paraíbas do Mamma Lucia, foi trazendo cada vez mais família, fulano traz sicrano, o novo modelo de restaurante pegou de estaca, os imitadores surgiram (o Carnivor do Chijmes e do Vivo City até já virou “franchise”...), mais Brasileiros vieram. Enfim, uma multidão de dignos herdeiros do grumete quinhentista, todos ao espeto!
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12.3.08
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Um quarto com uma vista: Rio de Janeiro, seis da manhã
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27.2.08
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Brasil
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
A glorious morning
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19.2.08
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Bienvenidos a Houston, Texas!
Á parte o omnipresente espanhol (a pressão demográfica é de facto algo esmagador, só na cidade de Houston, 4 milhões de habitantes, estima-se que vivam 400,000 imigrantes Mexicanos ilegais...) e a confirmação dos hábitos necrofágicos dos abutres, pouco mais recolhi neste pulo-vou-num-pé-venho-noutro. Tenho umas fotos dos arranha céus de “down town Houston” (tiradas da “highway”), umas fotos dos principais monumentos do Texas, ou seja, as refinarias a perder de vista (tiradas da “highway”...) e também um sortido de semáforos, cartazes orientativos, camiões titânicos e pick-ups gigantes com condutores gordos: tudo tirado na “highway”! Talvez ponha o album no Picasa um dia destes, o mundo real também é feio e monótono de vez em quando... (nota posterior: já podem espreitar algumas fotos no Picasa)
Ah, ia-me esquecendo: abaixo a TAP! O voo Lisboa-Newark foi cancelado, embarquei com duas horas de atraso no voo seguinte, um avião raptado no Porto (era para ter ido directo e teve de apanhar as sobras de Lisboa...), perdi mais uma hora na pista da Portela encolhido no assento enquando arranjavam uma avaria na porta do porão, finalmente chegado a Newark já tinha perdido a ligação da Continental para Houston mas ia a tempo de apanhar o último voo do dia ainda disponível, não, seria bom demais, era um avião da TAP, amocha aí, mais uma hora parados na pista, desta vez em Newark, até nos darem uma porta para desembarcar... De cortar a respiraçã, hem? Tudo isto foi péssimo, não acham? Ainda não viram nada... Eu e a minha dor de costas já espumava quando os serviços da TAP em Newark me informaram que eu tinha mesmo acabado de perder o último voo para Houston, devido ao atraso no desembarque... Despejaram-me num hotel ranhoso no aeroporto, onde dormi 3 horas para apanhar o voo das 5:30 que a TAP me reservara. Reservara? Nãããooo, claro que o código de reserva que eu tinha no papel que a TAP me dera não era válida, a menina da Continental não me podia pôr no dito voo, nem no seguinte que também estava cheio, só no das 8:50 que já chegava tarde para a minha reunião em Houston! Inenarrável... Bem acabei por ter a sorte de, em lista de espera, conseguir arranjar um lugar no das 5:30, devido à desistência de outros passageiros. Agora ala, vou para o aeroporto de novo, até me arrepio a pensar que aventuras me esperam agora no regresso! Até breve.
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12.2.08
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Estados Unidos
O mico da Sentosa
Já agora um aparte para os meus amigos de Singapura: na foto do macaco podem ver, mais à esquerda, o que parece ser uma camera de vigilância video. Será? Alguém que passe na Tanjong Beach nos próximos tempos poderá tentar verificar antes de fazer figuras indecentes na praia... ;-)
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12.2.08
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Singapura
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
"Joga bonito" leva seis na pá...
Infelizmente não houve arte futebolística que nos safasse... Os adversários jogavam todas as semanas, eu por mim já não jogava desde que o Reagan era Presidente dos EUA (acho...) e todos os tugas apesar de darem uns toques jeitosos não estavam rotinados na coisa. Verdade se diga que quando entrei, para fazer miséria a lateral esquerdo, já havia 4 - 0, nada de histórias, por mim os putos adversários nunca passaram (acho que tiveram pena...). Bem, a verdade é que o campo, ali para os lados de Ang Mo Kio Ave 3, mais parecia um batatal. E não tinha balneários, nem um buraquinho para fazer uma mijinha, nem um bebedouro... Desde o Euro 2004 com os seus magníficos estádios que nós os tugas não papamos disto, falta de condições assim não, por favor! Bem, ficou a foto. Um dos que está na foto arriscou-se a ser preso e vergastado por em desespero de causa se ter aliviado, de cócoras e por uma nesga da perna do calção enquanto assobiava para o lado, quando estava no banco. Outro sorri alegremente, longe de saber que um par de meses mais tarde havia de partir uma perna noutro jogito deste tipo... E eu, bem, acho que posso tirar férias da bola durante mais umas décadas...
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28.1.08
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Singapura
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
A surpresa Persa
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21.1.08
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Irão